Novembro Diabetes Azul

• O que é?

- É uma doença do sistema metabólico dos açúcares em que o pâncreas não produz ou não libera a insulina – substância responsável no processo de absorção do açúcar pelo sangue – em quantidade suficiente. O resultado é o acúmulo de açúcar no sangue e a falta nas células, causando a hiperglicemia.
- Novembro Diabetes Azul é uma campanha mundial em prol da conscientização sobre o Diabetes.
- Segundo o IBGE de 2010, o diabetes é o distúrbio mais frequente, havendo 12 milhões de diabéticos no Brasil.

• Quais os tipos?

- Tipo 1: O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia.

- Tipo 2: O pâncreas libera pouca ou nenhuma insulina para o corpo devido a má absorção.

- Gestacional: é um problema que surge durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam elevadas. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce.

• Diagnóstico:

- O exame indicado é a dosagem de glicose no sague, conhecido como glicemia.

• A Associação Americana de Diabetes estabelece valores de glicose:
  - Jejum: até 99 mg/dL = normais.
  - Jejum: 100 a 125 mg/dL = inadequado
  - Jejum: acima de 125 mg/dL é repetido o teste, se o resultado for igual é confirmado como diabético
  - Fora do jejum: superiores a 200 mg/dL com a presença de sintomas.

• Fatores de risco:

- Hábitos alimentares ricos em carboidratos e açúcares;
- Sedentarismo;
- Hereditariedade/genética;
- Gestação, ocorrendo do bebê nascer com diabetes ou sofrer consequências como deficiência na visão.

• Sintomas:

- Tipo 1: fome e sede intensa, boca seca, maior frequência de idas ao banheiro, cansaço sem motivo e entre outros

- Tipo 2: apresenta as mesmas características do tipo 1, mas de uma forma muito mais imperceptível.

• Tratamento:

- A forma mais indicada de tratamento é a junção da aplicação de insulina com uma alimentação equilibrada para regular a quantidade de açúcares recebidos e absorvidos pelo organismo.

- Exercícios físicos, que ajudam na regulação dos níveis.

- No Tipo 1 é recomendado o uso contínuo de insulina, controlado e calculado de acordo com cada refeição. E no Tipo 2 o uso mais indicado é medicação via oral e, quando avaliada a necessidade pelo médico, a combinação com insulina.

• Prevenção:

- Para os casos Tipo 1 não há modelo de prevenção, mas de controle. Como ele é desenvolvido por uma pré-disposição genética, o paciente pode apresentar os sintomas no decorrer da vida, sendo mais comum na infância.

- No Tipo 2 existe uma situação conhecida como “pré-diabetes”, onde o paciente possui uma dificuldade em absorver os açúcares no sangue, mas seus níveis de glicemia ainda não o colocam como diabético. O quadro pode ser revertido com controle da alimentação e exercícios físicos.

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